Você sabe o que é marketing inclusivo? O assunto não é novidade. Vem sendo discutido entre comunicadores e estrategistas de marketing desde 2021 pelo menos. Mas ainda hoje são poucos os casos de marketing inclusivo real e de sucesso.
Quer entender melhor do que estamos falando? Então continue lendo este texto.
É o termo usado para se referir ao engajamento das empresas em causas sociais, ligadas aos valores corporativos e aos valores dos seus clientes.
Ele se reflete, por exemplo, em campanhas que mostram diferentes perfis de cidadãos consumidores, livres de estereótipos ou padrões fora da realidade. Significa, na prática, implementar uma estratégia de comunicação e marketing que contemple uma audiência diversificada. Tanto do ponto de vista de gênero quanto de orientação sexual, idade, grupo étnico ou classificação socioeconômica.
Resumindo: é um movimento de livrar as empresas de estereótipos e buscar ampliar o leque para vislumbrar e contemplar públicos diferentes tanto na oferta de produtos e serviços quanto na comunicação. O movimento é, na verdade, uma resposta a uma busca genuína da sociedade por sentir-se mais representada nas comunicações das empresas.
E não se trata de um movimento recente. É algo que já vem sendo trabalhado na sociedade há pelo menos cinco anos. Uma pesquisa realizada pela Ipsos em 2017 nos Estados Unidos mostrou que 64% das pessoas impactadas por um anúncio inclusivo tomou alguma atitude a partir dele. O número cresce entre latinos (85%) e negros (79%).
Mas não se trata apenas de um movimento da porta para fora das empresas. Para que seja genuíno é preciso que essa diversificação e esse olhar atento para a representatividade dos diferentes grupos étnicos, etários, de gênero e socioeconômicos valha também da porta para dentro das empresas.
É preciso haver políticas de inclusão e de representatividade entre os colaboradores, políticas de remuneração e de promoção justas. Até porque, para pensar e planejar campanhas diversas, é preciso que o time tenha esse olhar atento.
A atitude-chave é pensar nos impactos dos discursos e políticas corporativas. Não basta dizer que é a favor da diversidade, por exemplo. É preciso pensar e medir qual é o impacto causado pelas ações da empresa.
Além disso, campanhas envolvem sempre parceiros externos à companhia. E uma forma de garantir coerência entre a mensagem e a prática é buscar parceiros que também tenham as mesmas preocupações e valores que a sua empresa.
Outro ponto de atenção é para que as ações tenham continuidade e estejam integradas. Não se trata de uma estratégia de um tiro só. Uma única campanha voltada para o público externo não vai efetivamente mudar a imagem da empresa e gerar engajamento com os diferentes públicos. As pessoas são inteligentes, estão atentas e acompanham as ações das empresas no longo prazo.
E não da pra falar sobre marketing inclusivo sem falar sobre distribuição de mídia. Parte da estratégia de marketing de grandes companhias envolvem anúncios. Para diversificar não basta focar na mensagem. É preciso estar atento aos canais e destinar verba de anúncio para canais fora do mainstream, mas que atinjam públicos diversos.
Basicamente porque é uma demanda social. E se a sua marca não ouvir a sociedade na qual ela está inserida, os seus consumidores e clientes, ela vai ficar para trás.
Além disso, se a preocupação com inclusão não estiver no radar de quem cria campanhas, você pode acabar tendo que gerenciar crises e danos de imagem causados por conteúdos racistas, sexistas, homofóbicos etc.
Portanto, ouça seu cliente, procure acompanhar as mudanças e demandas da sociedade e mantenha a cabeça aberta para mudar o que for necessário. Primeiro internamente, para depois essa mudança se refletir da porta para fora da sua empresa.
E para entender melhor como a Grão pode ajudar a sua empresa a implementar mudanças de gestão, entre em contato com a gente.