Crescer no varejo em meio à crise é um desafio que vem atormentando empresários de diferentes segmentos. O setor se transformou radicalmente nos últimos dois anos, com pandemia, isolamento social e digitalização forçada. E não há sinais de que o cenário vá mudar no curto prazo.
Apesar dessa digitalização, a localização de lojas físicas continua sendo um fator importante, na opinião de Felipe Amaral, expert partner da Grão, porque há diferentes tipos de consumidores. “Há quem prefira ir à loja e sair com a sua sacola, mas há quem não queira sair de casa. Você precisa encontrar seu cliente em diversos canais”, pontua Felipe.
Segundo ele, pesquisa divulgada recentemente aponta que 13% dos entrevistados preferem ir à loja experimentar os produtos antes de comprar, 11% querem sair com o produto em mãos da loja física, enquanto 18% preferem a facilidade e a rapidez do e-commerce e 21% gostam de comprar online pelos descontos, cashbacks, programas de milhagem etc. Fora 22% que não gostam de sair de casa.
“Hoje em dia, para crescer no varejo a marca precisa estar posicionada fisicamente, para que a pessoa encontre a loja no shopping, na rua, saiba que ela existe, que tem uma boa qualidade de produto, mas que também encontre o produto online”, reforça. Ou seja, a palavra da vez é: omnichannel.
Outro desafio importante para quem quer crescer no varejo é eficiência operacional.
Isso porque pensar na estrutura de atendimento e gestão de um e-commerce é completamente diferente do atendimento na loja. E o gestor precisa considerar isso quando pensar na digitalização.
“É preciso entender a digitalização como um novo projeto, porque se antes você tinha um motor, agora está construindo outro e, em muitos casos, é preciso pedir ajuda para construir este segundo braço do negócio e fazer os dois andarem ao mesmo tempo”, explica.
A experiência do consumidor também é diferente no online e na loja física. E é preciso ter profissionais pensando em cada um desses momentos. “Se você não tem esse profissional em casa, tem que trazer do mercado”.
Mas se o digital é um segundo braço do negócio, a loja física é o business as usual. E sua expansão não pode ser negligenciada. É preciso estar junto do consumidor e possibilitar a experimentação dos produtos. Para isso, as lojas são essenciais.
Pedimos, então, ao Felipe, que destacasse alguns pontos importantes na escolha da localização das lojas. Os mais relevantes estão a seguir.
Por fim, a tecnologia pode ajudar neste processo, com cruzamento de dados e análises mais inteligentes. Em resumo: tudo o que fundamente a decisão, é válido, segundo Felipe. Ele alerta, entretanto, que só não é possível basear esse tipo de decisão em feeling. “Tem que entender o contexto, porque só feeling não faz mais sentido. Você pode ter o melhor plano de negócios, a melhor loja, a melhor margem. Se você não tiver isso estruturado para escalar, não vai dar certo”, alerta.
Em todo esse processo, uma consultoria externa faz diferença na medida em que traz a visão de ponta a ponta e a visão do público externo sobre a loja. E essa visão é importante não só na estruturação de planos de expansão, como também em processos de otimização da gestão, bastante importantes em momentos de crise como o nosso.
“A gente sabe que nos momentos de contração econômica e crise, é importante organizar as estruturas internas e preparar o negócio, tanto do ponto de vista de estrutura quanto do ponto de vista financeiro, para poder expandir e crescer nos momentos de mais otimismo econômico”, alerta Felipe.
A Grão possui uma série de ferramentas que ajudam neste processo. Entre em contato para saber mais!
E se você quiser se aprofundar neste assunto, ouça a entrevista completa no Gcast, o canal da Grão Inteligência no Spotify.