Inteligência analítica, aliada a técnicas de estratégia go-to-market, pode ajudar a acelerar a performance da sua empresa
Você certamente já deve ter sentido pressão para gerar resultados rápidos, seja você da área de produto, marketing ou comunicação. E essa pressão tende a crescer em um cenário socioeconômico tão difícil quanto o que temos vivido nos últimos dois anos.
Mas para driblar a pressão, a ansiedade e realmente conseguir atingir os objetivos de negócio de forma eficaz, é preciso ter uma estratégia sólida baseada em dados, análise, teste e muita inteligência. Para ajudar, a gente relacionou aqui um passo-a-passo de ações que combinam técnicas de aceleração de resultados, estratégia go-to-market e inteligência analítica.
Entretanto, antes de ver se essas técnicas fazem sentido na sua empresa, é preciso colocar em prática uma mentalidade voltada ao crescimento. O que queremos dizer com isso? Bom, como brasileiros que somos, pode ser que você esteja habituado a tomar decisões baseadas na experiência – sua, de amigos, conhecidos ou de colaboradores. Mas quando se trata de estratégias de aceleração e técnicas de inteligência, é preciso fundamentar as decisões em dados. E mais do que isso, é preciso estar aberto a errar e ter disponibilidade para corrigir os rumos o mais rápido possível.
Conhecer seu público-alvo é um dos princípios básicos do marketing, mas você sabe realmente o que pensa o consumidor do seu produto? Como ele consome e onde? Como se comporta no dia-a-dia, em situações que extrapolam o ambiente de consumo? Estratégias de aceleração partem sempre da solução de um problema, mas para identificar o problema é preciso mais do que conhecer seu consumidor. É preciso se conectar com ele. Para isso, há estratégias de captação e análise de dados (inteligência analítica acelera bastante esse processo) ou mesmo de pesquisa etnográfica ou outras técnicas de pesquisa de mercado. Combinadas, essas estratégias podem fazer a diferença na solução que seu produto irá trazer.
Você só vai conseguir fazer isso se souber quem é o consumidor e estiver disposto a ouvi-lo genuinamente. Essa não é uma etapa para você divulgar a marca ou falar sobre ela. É o momento de se aproximar do consumidor, conectar-se com ele e ouvir o que ele tem a dizer. Nesta etapa, se tiver feito um bom trabalho de inteligência analítica de vigilância, conseguirá identificar mais facilmente quais dores são relevantes a curto médio e longo prazo.
Essa é uma das etapas mais criativas de todo o processo. Hora de soltar a imaginação e descobrir qual é a melhor versão do seu produto – ou do seu processo de compra – que você consegue desenvolver para solucionar as dores dos clientes.
Um dos elementos-chave de qualquer processo de aceleração é testar os modelos, identificar pontos de melhoria e corrigi-los antes de lançar seu produto ou estratégia ao mercado. Pesquisa é fundamental nesta etapa. E ouvir os consumidores reais também, para ter certeza de que você não perdeu o ponto de vista do consumidor para a solução dos problemas identificados.
Identificou o problema, desenhou a solução, testou e aprimorou? Você está pronto para ir para a próxima etapa: definir o preço ideal, onde distribuir o produto e quais canais de comunicação usar para chegar no público-alvo. Aqui é importante saber onde seu público se informa, por exemplo, qual é sua faixa de renda familiar e quanto estaria disposto a pagar por produtos como o que você desenvolveu. Órgãos públicos como o IBGE, por exemplo, e institutos de pesquisa divulgam uma série de informações que ajudam a montar esse quebra-cabeças. Ter pesquisas próprias e ad hoc pode ser importante, principalmente para definição do preço. Seja qual for o seu produto, há técnicas de inteligência analítica que podem ajudar a coletar informações de mercado de forma mais eficaz e selecionar, dentre uma variedade grande de dados, o que deve ser considerado na hora de definir a sua estratégia de lançamento.
Qualquer metodologia de aceleração pressupõe testes contínuos e adaptações constantes. Por isso é preciso definir quais indicadores serão considerados para analisar os resultados obtidos. O profissional de inteligência analítica consegue não só contribuir com a modelagem estatística, mas principalmente na análise das informações e na orientação de quais passos tomar no futuro para que seu produto ou empresa continuem sendo relevantes.
Passar por cada uma dessas etapas exige um conjunto de habilidades comportamentais – as chamadas soft skills – que vão além da capacitação técnica. Envolve, por exemplo, empatia para se colocar no lugar do consumidor final e criar uma conexão real com ele. Envolve também uma predisposição e uma abertura ao erro, entendendo que falhar é uma oportunidade de melhoria. Além, claro, de resiliência para continuar tentando, mesmo após falhar.
E nesse sentido, só é possível acertar quando se persegue a qualidade e a excelência, ainda que a um passo de cada vez. Outra premissa, portanto, é quebrar as atividades em atividades menores e entregar sempre, mesmo que aos poucos. A tecnologia pode ajudar, automatizando tarefas chatas, repetitivas, que não envolvem competências analíticas.
Por fim, envolve também a formação de um time diverso, capaz de pensar sobre os problemas e soluções sob diferentes perspectivas. E um time colaborativo e empoderado, que tenha confiança e espaço para por em prática as soluções encontradas.
Há diversas técnicas de gestão e tecnologias para tornar cada uma dessas etapas mais assertiva e curta. Quer saber mais? Entre em contato com o time da Grão.